terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Um copito à razão

Salve, irmãs e irmãos. Vai um copo, em nome dos velhos tempos?

Sugiro que optemos por um de três truísticos, mui tragáveis, sem tremendos truques tintos que provei e bebi com prazer ultimamente, a saber: o vetusto Periquita de 2018, da José Maria da Fonseca; o vinho da casa do restaurante do Sport Clube e Olivais, de que só sei dizer que é servido fresco, se se quiser e como é melhor, em garrafas de litro de Faisão branco adamado; e o modestíssimo Porta da Tapada 2016, da Adega Cooperativa de Azueira.

O que une este trio de vinhitos — diminutivo enaltecedor, como sabe quem alguma vez tenha ouvido Joaquim Bação perguntar sobre o vinho de talha da sua bela Adega Velha, em Mourão: «O vinhito bebe-se?» — é o corpo lépido, o balanço fresco e afrutado, a simpleza do vinho próprio para beber — e, no Periquita e no Porta da Tapada, pelo menos, a predominância do Castelão, possivelmente, a nossa casta mais sábia.

Bebamos, pois! À razão!

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