«Mas nada o entusiasmava como o vinho de Tormes, caindo de alto, da bojuda infusa verde — um vinho fresco, esperto, seivoso, e tendo mais alma, entrando mais na alma, que muito poema ou livro santo. Mirando, à vela de sebo, o copo grosso que ele orlava de leve espuma rósea, o meu Príncipe, com um resplendor de optimismo na face, citou Virgílio:
— Quo te carmina dicam, Rethica? Quem dignamente te cantará, vinho amável
destas serras?»
Eça de Queiroz, em «A Cidade e as Serras»
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