Grande, abençoado Brasil!
«Não adianta ser aquelas uva rubi que nós encontra na feira não, porque ali não dá pé, não dá pra fazer o vinho. Pra fazer o vinho, o sujeito massaroca a uva bem massarocadinho mesmo, deixa fermentando, faz o gás, e aí pega a baba e joga nuns tonel de madeira de fazer pinga, assim — agora, só a baba, sem a pinga! Por isso que o vinho tem essas coisa de sentir cheiro, né? Porque é o seguinte: ele fica um ano e meio ali naquele barril, com o cheiro tudo fechadinho lá dentro; então, quando nós abre a garrafa, ó, vem aquele cheiro de frô, vem aquele cheiro de uva, vem aquele cheiro de mato, vem aquele cheiro de madeira, vem até um cheiro de bundum de animal — de bicho mesmo! É. Tem uns vinho que tem cheiro de cachorro molhado!»
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