Senhoras e senhores, amigos leitores. Ontem, abandonado, apeado, desterrado, e por todas as formas impossibilitado de rumar à Festa do Vinho Novo
no Café Tati, como apetecia, mas profissionalmente obstinado e provisoriamente ousado, montei-me no meu fiel duas-pernas e caminhei mais de seis quilómetros em busca de uma garrafa de Beaujolais Nouveau. Quer dizer, deu-me a maluqueira. Ou será que tenho um problema com a bebida? Fosse o que fosse, passou-me tudo quando me sentei a beber sensivelmente o meu quartilho de Gamay.
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Grâces à Dieu. |
Quanto a notas de prova, basta repetir as de Bernard Pivot, que não falham por muito: «um vinho alegre, arrojado, de bochechas vermelhas, boca de Primavera, que se degusta menos do que se emborca como um elixir de juventude e de bom humor»; «uma curiosidade, uma felicidade de circunstância, uma gulodice temporã e apetitosa», com «os seus aromas de pomar de padre e de canteiro de professor primário».
À votre, amis français.
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