Adrian, herói sem glória da fé em si mesmo, continua a escrever os seus diários, começados aos treze anos e três quartos. No volume que acabo de ler, intitulado The Capuccino Years (1999), encontra-se a seguinte entrada, aqui transcrita em dedicação aos detractores da Pátria:
Quarta-feira, 15 de Abril
Esta noite, com a ajuda da Eleanor, o Glenn copiou o seu nome e a sua morada, e também «Gazza», «Hoddle» e «Campeonato do Mundo».
Abri uma garrafa de Mateus Rosé e convidei a Eleanor a juntar-se a mim e celebrar o progresso dele. Quase desejei não o ter feito ― ao fim de meio copo, ela começou a mirar-me muito intensamente. Acho que me estou a desinteressar dela um pouco.
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