Nem sei muito bem como exprimir esta pura alegria: homens que admiro — a quem estou penhorado pelo simples benefício da sua actividade, da sua erudição, do seu génio, do seu humor, da sua sensatez — consentirem em gastar algum tempo para responder a perguntas que lhes remeto. Posso dizer, sem exagero, que cada frase em retorno vale Barca Velha.
Nos livros aprende-se a viver. De resto, além do amor e da viagem, eles são a única coisa que prolonga as nossas vidas. O leitor sabe. Só por isso, devemos toda a gratidão do mundo aos nossos autores.
As “entrevistas frugais” regressam depois de amanhã, com Francisco José Viegas. Sou seu leitor, era fatal: perdi-me numa espiral de dívida.
2 comentários:
Não o incomodes a perguntar-lhe se teve algum ataque de desvario quando aceitou fazer parte DESTE governo da nossa perdição. Comensal, é ele bom e de bons gostos. O ter aceitado ser governante da (despromovida) cultura, quero ver se não contribui para esmorecer o respeito que tenho por ele enquanto promotor e divulgador da dita. Nunca me esqueço, por exemplo, que foi por ele que descobrimos a "Trempe", onde, para além da qualidade em toda a linha, trabalha, também, um "Flávio" :-).
Ah, seu tergiversador de meia-tigela. Desafio-te para um duelo! Na Trempe, seja. Marca dia e hora.
Vais engolir esses remoques e muito mais.
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