O último colarinho branco que tínhamos. A questão, Oh eu! tão triste, recorrendo — Que bem no meio destes, Oh eu, Oh vida?
Jacinto Lopes Baeta, Filhos. DOC Colares. Malvasia. 11,4% vol. ? € (50 cl).
Que branco singular, luminoso e salgado, mediterrâneo mas atlântico. Benditos sejam para sempre estes vinhos, que evocam o melhor Portugal.
terça-feira, 23 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Terras do Pó Reserva 2009
Casa Ermelinda Freitas. Regional Península de Setúbal. Castelão. Jaime Quendera (enol.). 14% vol. Cerca de 6 € (Intermarché).
Insinuante Castelão de Fernando Pó, com aquela marca novo-mundista de Quendera (a marca quenderista, digamos), exemplarmente condensada em máximas enológicas — que afinal nos vêm dos franceses — como «O que tu queres sei eu» e «Gostas pouco, gostas».
terça-feira, 9 de julho de 2013
Alerta às populações
Terceiro domingo de Verão. Para me proteger do calor, fiquei na varanda quase até acabar a sombra, por volta da uma hora, lendo um conto do Eça, ausente de muitas colecções, que guardava para a meteorologia mais propícia: Um dia de chuva.
Logo na primeira página, surge um «vinho de Pedras Negras», depois «o delicioso vinho branco da quinta» do Paço de Loures, depois «uma garrafa especial de vinho do Abade de Carmelinde». Resultado, cheguei ao almoço com uma sedezinha cheia de relevo (outra flor colhida ali), que saciei com o último colarinho branco que tínhamos, um Viúva Gomes de 2006. Lá iremos, lá iremos.
Durante a tarde, enquanto assistíamos a Life of Pi, bebi muita água do Luso, seguindo ordeiramente os alertas das autoridades, que, como de costume, aconselhavam a população a não beber só whisky, acho eu.
Para continuarmos com o Eça, tomámos dois copos de Tormes antes do sol-pôr. E ao jantar, com o sushi, para não deixarmos os clássicos, sorvemos a nossa dose de BSE.
Com esta sequência de brancos, mais a maçã que lanchara, à noite os meus dentes resplendiam. Experimente o leitor e verá se não obtém o mesmo efeito. Seguidamente, reclame para essa tal Direcção-Geral de Saúde, que sabe mandar-nos sair do sol e rebentarmo-nos com água, qual Nícias, mas sobre os benefícios de higiene e alvura que há em ingerir maçãs e vinho branco, moita.
Logo na primeira página, surge um «vinho de Pedras Negras», depois «o delicioso vinho branco da quinta» do Paço de Loures, depois «uma garrafa especial de vinho do Abade de Carmelinde». Resultado, cheguei ao almoço com uma sedezinha cheia de relevo (outra flor colhida ali), que saciei com o último colarinho branco que tínhamos, um Viúva Gomes de 2006. Lá iremos, lá iremos.
Durante a tarde, enquanto assistíamos a Life of Pi, bebi muita água do Luso, seguindo ordeiramente os alertas das autoridades, que, como de costume, aconselhavam a população a não beber só whisky, acho eu.
Para continuarmos com o Eça, tomámos dois copos de Tormes antes do sol-pôr. E ao jantar, com o sushi, para não deixarmos os clássicos, sorvemos a nossa dose de BSE.
Com esta sequência de brancos, mais a maçã que lanchara, à noite os meus dentes resplendiam. Experimente o leitor e verá se não obtém o mesmo efeito. Seguidamente, reclame para essa tal Direcção-Geral de Saúde, que sabe mandar-nos sair do sol e rebentarmo-nos com água, qual Nícias, mas sobre os benefícios de higiene e alvura que há em ingerir maçãs e vinho branco, moita.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Terras de Santo António 2006
Soc. Agr. da Quinta de Santo António. DOC Dão (Fornos de Maceira). Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz. Paolo Fiuza Nigra (enol.). 13% vol. 2,29 € (Leclerc).
Uma pérola de proporção, graça e bondade. Transita deslizando — ou saltitando? — entre a mesa do jantar e um serão de Britcom.