DOC Douro. Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca. 12,4% Vol. 3,69 €.
Cor púrpura. Aroma fresco de fruta e como de feijão verde, com «torradinho». Bem estruturado e gastronómico.
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Notas Amadoras: Arinto by Quinta de Chocapalha 2008
Regional Estremadura. 12,5% Vol. 1,99 €.
Amarelo-esverdeado. Aroma lembra amêijoas à Bulhão Pato! Limão, coentros, um toque mineral. Esperto, citrino, refrescante. Grande negócio!
Amarelo-esverdeado. Aroma lembra amêijoas à Bulhão Pato! Limão, coentros, um toque mineral. Esperto, citrino, refrescante. Grande negócio!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Notas Amadoras: Dom Teodósio Garrafeira 1995
DOC Bairrada. Baga, Castelão, Tinta Pinheira. 12% Vol. 5 €.
Vermelho-escuro transparente. Aroma fino de fruta, balsâmico, refrescante. São, fresco, longo, destes que matam a sede. No ponto.
Vermelho-escuro transparente. Aroma fino de fruta, balsâmico, refrescante. São, fresco, longo, destes que matam a sede. No ponto.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Notas Amadoras: Quinta do Gradil Arinto & Sauvignon 2010
Regional Lisboa. 14% Vol. Oferta do produtor.
Amarelo-claro. Aroma discreto. Do tipo que tem mais sabor do que cheiro. Seivoso.
Amarelo-claro. Aroma discreto. Do tipo que tem mais sabor do que cheiro. Seivoso.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Notas Amadoras: Caves São João Reserva 2005
Regional Beiras. Baga (Bairrada), Touriga Nacional (Dão). 13,5% Vol. 5,88 €.
Cor púrpura viva. Aroma rico de ameixa, framboesas, plantas silvestres, como um perfume do campo. Se tivesse outra garrafa, guardava-a bem guardada.
Cor púrpura viva. Aroma rico de ameixa, framboesas, plantas silvestres, como um perfume do campo. Se tivesse outra garrafa, guardava-a bem guardada.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Notas Amadoras: Casa das Gaeiras 2009 (Tinto)
Regional Lisboa. Touriga Nacional, Aragonez, Syrah. 13,5% Vol. 3,49 €.
Cor púrpura intensa. Aroma peculiar de fruta, torrefacção, especiarias. Muito agradável. A repetir.
Cor púrpura intensa. Aroma peculiar de fruta, torrefacção, especiarias. Muito agradável. A repetir.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Notas Amadoras: Topázio Reserva 2009 (Branco)
Caves Velhas. DOC Douro. Arinto, Viosinho, Malvasia Fina. 12,5% Vol. 2,98 €.
Cor esverdeada. Aromas ténues. Acidez curiosa, com um toque de vinagrinho. Um branco para a mesa.
Cor esverdeada. Aromas ténues. Acidez curiosa, com um toque de vinagrinho. Um branco para a mesa.
sábado, 9 de julho de 2011
Notas Amadoras: Quinta de Alcube Castelão 2008
Regional Península de Setúbal. 14% Vol. 5,50 €.
Vermelho-escuro. Aroma quente de fruta madura. Menos exuberante do que outros vinhos do Alcube, mas guloso.
Vermelho-escuro. Aroma quente de fruta madura. Menos exuberante do que outros vinhos do Alcube, mas guloso.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Acta de um sacrifício
Aos dois dias do mês de Julho do ano da desgraça de dois mil e onze, reuniu em casa do Sr. C. R., cavalheiro, uma pequena assembleia de sete, contando todos. Tinham como desígnio sacrificar duas garrafas de Barca Velha, deste modo assinalando o desaparecimento do Eng. S. e o advento da Austeridade.
Tomou-se assento na sala de jantar do Sr. C. R. cerca das 18h. Dos sete presentes, apenas cinco se perfilavam para beber. O vinho estava na mesa, em garrafas de decantar. O trasfegador não sabia dizer qual continha a colheita de 1991, qual a de 1999. Pediu-se ao redactor que tentasse fazer a destrinça. Ele observou que a cor o não permitia, por ser nas duas igualmente viçosa. Para não pespegar nariz e bigodes na garrafa, deitou um pouco de vinho no seu copo: mas, mal tinha inspirado, já o Sr. D. o distribuía a jorros pelos demais. Era o 99.
A entrada em força causou efeito. O vinho, rico, vigoroso, cheio de borras, impunha recolhimento, estorvava o convívio. O redactor passou mudo toda a tarde, enfiado no copo. O anfitrião admoestou-o com bondade: era necessário comer e era necessário falar.
Comeu-se, queijos, enchidos, foie gras. Nenhum sabor contendeu com o vinho, o de doze como o de vinte anos.
Findo o Barca Velha, foi para a mesa outro Douro: Casa da Palmeira 2004. A assembleia agradou-se.
Seguiu-se um Châteauneuf-du-Pape, Cuvée Lucile Avril 2005. Segundo depois se apurou, este vinho é feito, na maior parte, de Grenache com 90 anos de idade e de Mourvèdre com 60. O redactor regalou-se, inebriado com o perfume do desconhecido. Viu-se então obrigado a falar: achava que o francês teria anos de vida pela frente; e o mesmo do Barca Velha 91, mais do que o 99.
Fechou-se com um Real Companhia Velha Vintage 2000: e assim também o redactor deve concluir, notando que o generoso fez justiça à generosidade do anfitrião, o Sr. C. R., verdadeiro cavalheiro, a quem se deseja as mesmas saúde e longa vida deste Porto. Bem haja!
Tomou-se assento na sala de jantar do Sr. C. R. cerca das 18h. Dos sete presentes, apenas cinco se perfilavam para beber. O vinho estava na mesa, em garrafas de decantar. O trasfegador não sabia dizer qual continha a colheita de 1991, qual a de 1999. Pediu-se ao redactor que tentasse fazer a destrinça. Ele observou que a cor o não permitia, por ser nas duas igualmente viçosa. Para não pespegar nariz e bigodes na garrafa, deitou um pouco de vinho no seu copo: mas, mal tinha inspirado, já o Sr. D. o distribuía a jorros pelos demais. Era o 99.
A entrada em força causou efeito. O vinho, rico, vigoroso, cheio de borras, impunha recolhimento, estorvava o convívio. O redactor passou mudo toda a tarde, enfiado no copo. O anfitrião admoestou-o com bondade: era necessário comer e era necessário falar.
Comeu-se, queijos, enchidos, foie gras. Nenhum sabor contendeu com o vinho, o de doze como o de vinte anos.
Findo o Barca Velha, foi para a mesa outro Douro: Casa da Palmeira 2004. A assembleia agradou-se.
Seguiu-se um Châteauneuf-du-Pape, Cuvée Lucile Avril 2005. Segundo depois se apurou, este vinho é feito, na maior parte, de Grenache com 90 anos de idade e de Mourvèdre com 60. O redactor regalou-se, inebriado com o perfume do desconhecido. Viu-se então obrigado a falar: achava que o francês teria anos de vida pela frente; e o mesmo do Barca Velha 91, mais do que o 99.
Fechou-se com um Real Companhia Velha Vintage 2000: e assim também o redactor deve concluir, notando que o generoso fez justiça à generosidade do anfitrião, o Sr. C. R., verdadeiro cavalheiro, a quem se deseja as mesmas saúde e longa vida deste Porto. Bem haja!
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Notas Amadoras: Vale dos Barris Castelão 2009
Resolvi passar a publicar no «Amável Vinho» as notas de prova que vou tomando para mim mesmo, com a ideia de que elas possam aproveitar a mais alguém. São notas amadoras, singelas, resumidas ao que julgo essencial. Não atribuem pontos nem veredictos: registam simplesmente as minhas impressões de cada vinho. Têm uma só preocupação fundamental, que é a de ser sérias.
Começo com um tinto de emergência social. Sabia que Portugal fabrica vinhos medalhados com ouro em França, que vende a menos de dois euros? Sinais da crise. Razões da crise.
Vale dos Barris Castelão 2009
Adega Cooperativa de Palmela. Regional Península de Setúbal. 13,5% Vol. 1,89 €.
Cor púrpura opaca. Aromas doces como de pêra cozida e de fruta bem madura. Um bombom de beber e continuar a beber.
Começo com um tinto de emergência social. Sabia que Portugal fabrica vinhos medalhados com ouro em França, que vende a menos de dois euros? Sinais da crise. Razões da crise.
Vale dos Barris Castelão 2009
Adega Cooperativa de Palmela. Regional Península de Setúbal. 13,5% Vol. 1,89 €.
Cor púrpura opaca. Aromas doces como de pêra cozida e de fruta bem madura. Um bombom de beber e continuar a beber.